Sócrates, racionalmente, definiu o Amor como um sentimento de carência, maior que a própria carência. Ou seja, uma carência que nunca se satisfaz, pois busca a posse plena.
Desta forma, expõem as várias formas de amor em três tipos, associando-os, as divisões da alma:
O amor concupiscente que busca o prazer erótico seja ele em si, no outro, em ambientes, ou mesmo em objetos. Em cada prazer é gerado um novo e sempre exigente desejo.
O amor sentimento busca um prazer abstrato, um desejo de ter em si qualidades boas e belas. Movido pela insatisfação, necessita compartilhar com o outro o belo e bom, mas impondo o seu querer, seus valores, além de desejar que o outro “pense” mais nele, do que em si próprio.
O amor racional tem a capacidade de discernir entre o real e a fantasia, e como faculdade da alma, a razão busca o que é essencial, aproximando-se assim de seu desejo-carência e ousadia.
Com esta reflexão observa-se que a carência é fonte de busca permanente, e quando manifestada de forma desorientada conduz a dor, opostamente, manifestando-se com moderação, confiança e consciência, é base para sentimentos mais nobres, despertando a compreensão do que é belo em sua essência, aproximando-o da real felicidade.
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