Vivenciar um relacionamento saudável e feliz é um verdadeiro desafio, já que, em sua maioria a união não é fruto de escolhas conscientes, e principalmente pelo Amor. Assim, com o passar do tempo após muitas tentativas de ajustes e reconciliações surge o momento de reconhecer que “não dá mais” para continuar. Nesse momento da inevitável separação, além de muita angustia e tensão ainda surge determinados questionamentos que geralmente são fundamentados no medo.
Para alguns, o medo da mudança e do desconhecido são certamente dois fortes fatores que o mantenham na acomodação. Para outros, a necessidade de manter o estado civil, a dependência financeira, o desconforto com a crítica familiar e social, além da preocupação com os filhos quando pequenos.
Mas como temer a mudança diante a triste e amargurada vida cotidiana, com constantes episódios de indiretas maliciosas, mágoas, rancores expressos (ou não), da perda de afeto e intimidade do casal, doenças, além do vazio vivenciado na “ausente” companhia do outro? Pensando bem, talvez essa opção seja mais nociva que o desafio da separação.
Dolorosa? As duas são! E apesar de não se reconhecer, mas, os dois cônjuges sofrem com a separação que é fruto da inabilidade de “ambos” lidarem com diversos episódios difíceis da relação. Inclusive, pouco se fala das dores e sofrimento do cônjuge que toma a decisão da separação, pois sempre é considerado o gerador do sofrimento familiar. Sempre aquela ideia do passivo ser o coitado da história, o abandonado que sofre “sozinho” a frustração do termino da relação.
Todo relacionamento é complexo e quanto mais na realidade estiverem os cônjuges melhor para ambos, pois, admitir a necessidade da mudança, seja ela mantendo a relação, embora com novo formato relacional, ou o reconhecimento do seu fim, fará com que ambos sigam saudáveis em busca de si.
Respeito por si, pelo outro, Autoestima e Consideração são Sentimentos Nobres e necessários a todo individuo que opta por viver de forma Genuína!
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